31/08/2013:
Nem tudo no processo de restauração é compra de peças e
espera por uma oficina competente para realizar o trabalho. É sempre bom
colocar o carro pra rodar. Carro antigo, pra mim, tem que ser assim. Não é pra
ficar parado ou sobre cavaletes. Tem de ir pra estrada.
Depois de uma temporada nos EUA a trabalho, era hora de
tirar o Fuscão da masmorra (como eu chamo a garagem onde ele fica, que é no
subsolo) e botar ele para rodar, fazer uns exercícios. Desde a compra, ele ainda não tinha rodado
muito comigo, e ainda não tinha sido apresentado às estradas aqui do RS. Bem,
num desses dias eu resolvi que seria a hora para ele conhecer. Peguei o carro
num fim de semana, depois de algum tempo parado, devido à minha viagem e aos
seguidos dias chuvosos do nosso inverno gaúcho, e fui dar uma volta pela BR-290
(conhecida aqui como Free-way). Consegui atingir 90 km/h no curto trajeto que
fiz com ele, mas deu pra ver que ele estava com o motor bom.
No caminho, parei para tirar umas fotos próximas ao acesso à
cidade de Cachoeirinha, onde moro. Dá pra ver claramente, à luz do sol, todos
os defeitinhos de pintura que o carro carrega consigo. Mas, mesmo assim, teve
gente que parou para perguntar sobre ele e elogiar o alinhamento da carroceria.
É por essas e outras que eu tenho muita esperança de que, após a restauração, esse
Fuscão vai voltar aos seus melhores dias.
Se meu Fusca falasse, ele iria reclamar que está velho e não
tem mais idade para exercícios forçados. Mas é para o bem dele.
Dono do Corolla parou pra perguntar sobre o Fuscão |
Marcas bem visíveis no capô. |
Eu e meus Fuscão, contemplando a paisagem. |
Dias chuvosos |
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