domingo, 16 de março de 2014

Se Meu Fusca Falasse - Capítulo 6: Pegando a Estrada para Exercitar



31/08/2013:


Nem tudo no processo de restauração é compra de peças e espera por uma oficina competente para realizar o trabalho. É sempre bom colocar o carro pra rodar. Carro antigo, pra mim, tem que ser assim. Não é pra ficar parado ou sobre cavaletes. Tem de ir pra estrada.


Depois de uma temporada nos EUA a trabalho, era hora de tirar o Fuscão da masmorra (como eu chamo a garagem onde ele fica, que é no subsolo) e botar ele para rodar, fazer uns exercícios.  Desde a compra, ele ainda não tinha rodado muito comigo, e ainda não tinha sido apresentado às estradas aqui do RS. Bem, num desses dias eu resolvi que seria a hora para ele conhecer. Peguei o carro num fim de semana, depois de algum tempo parado, devido à minha viagem e aos seguidos dias chuvosos do nosso inverno gaúcho, e fui dar uma volta pela BR-290 (conhecida aqui como Free-way). Consegui atingir 90 km/h no curto trajeto que fiz com ele, mas deu pra ver que ele estava com o motor bom.


No caminho, parei para tirar umas fotos próximas ao acesso à cidade de Cachoeirinha, onde moro. Dá pra ver claramente, à luz do sol, todos os defeitinhos de pintura que o carro carrega consigo. Mas, mesmo assim, teve gente que parou para perguntar sobre ele e elogiar o alinhamento da carroceria. É por essas e outras que eu tenho muita esperança de que, após a restauração, esse Fuscão vai voltar aos seus melhores dias.


Se meu Fusca falasse, ele iria reclamar que está velho e não tem mais idade para exercícios forçados. Mas é para o bem dele. 

Dono do Corolla parou pra perguntar sobre o Fuscão




Marcas bem visíveis no capô.




Eu e meus Fuscão, contemplando a paisagem.




Dias chuvosos


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