O Crescer e o CRESCER

Quer um aumento? Mude de emprego. Essa é uma expressão que tenho visto ser utilizada de forma frequente por alguns consultores de gestão de pessoas.

Internacional

Minha geração é a mais Colorada de todas. E sempre será!

É Hora de Abandonar o "Complexo de Vira-Lata" e Arregaçar as Mangas

Certos acontecimentos são cíclicos. Não importa a época, de tempos em tempos eles se repetem. Mudam um pouquinho aqui ou ali, mas preservam a mesma essência...

A Legião Urbana Vence Tudo. Até o Tempo.

A eternidade é o prêmio concedido àqueles que realizam feitos notáveis, únicos ou não, mas que são capazes de perdurar a ponto de serem lembrados por diversas gerações subsequentes...

"Cer" ou "Não Cer"

- Como esse pessoal da TI gosta de falar em certificações - disse um amigo que é consultor de RH. Tem lógica..

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Foto-legenda: As Formas de Downtown


O centro de Los Angeles é um pouco parecido com o de Porto Alegre, não em infraestrutura, obviamente, mas naquilo que se vê pelas ruas. Fora da parte administrativa ou dos grandes arranha-céus, é possível encontrar ruas estreitas e sujas e outras com lojas amontoadas, muito parecidas com as da Av. Voluntários da Pátria (inclusive com vendedores te abordando na calçada e te chamando de “amigo”). Tem até uma filial da igreja do Edir Macedo. Mas o interessante é justamente ver aquilo que é diferente da sua terra natal. 

Numa noite de céu limpo, já meio cansado de cozinhar no apartamento, eu saí para procurar um lugar para jantar, que fosse perto do hotel. Algumas quadras para trás, numa região bem alta do centro, eu encontrei uma pizzaria pequena, bem americana. Ficava dentro de um centro comercial que englobava alguns prédios bem altos. Por estarem localizados na parte mais alta do centro da cidade, a sensação de imensidão era ainda maior. Eis que, ao olhar para cima, vejo que a proximidade e o desenho distinto dos prédios formavam uma imagem interessante. Resolvi apontar a câmera para cima e tirar a foto, que, se não tem lá muito de artística, ao menos creio que seja curiosa e diferente.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Foto-legenda: O Centro 5


Existem alguns lugares que acabam fazendo parte da nossa história. O Centro de Ciências Econômicas da Unisinos, em São Leopoldo - RS é um desses lugares para mim. Conhecido como Centro 5 (o campus da Unisinos é dividido em centros), abriga os Cursos de Administração, Comércio Exterior, Ciências Contábeis, etc.). 

Sou formado em Administração de Empresas e passei sete anos da minha vida nos corredores do Centro 5. Diz muito para mim essa foto em especial, pois foi tirada no dia da minha formatura, em 2005, poucas horas antes da cerimônia de colação de grau. Esta placa fica no fim do corredor principal, que dá de frente para a Biblioteca e para o Centro Comunitário, o famoso "prédio redondo").

Sou muito grato à instituição, não apenas pela formação, mas pelas amizades e experiências que tive lá dentro. E claro, pelas oportunidades profissionais decorrentes dos conhecimentos adquiridos naquelas salas de aula. Por isso, a foto, além de uma lembrança, pode ser considerada uma homenagem e um agradecimento pela minha passagem por uma das melhores universidades do Brasil, seja em termos de ensino, seja em termos de estrutura. 

Obrigado, Unisinos!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Foto-legenda: Velharia Musical


Como se pode notar, não tem nada de artístico ou de bem elaborado nessa foto. Nem sequer tem uma paisagem. Mas é uma foto extremamente nostálgica e me lembra de um tempo em que eu ainda tinha toca-discos em casa. Lá se vão longos anos desde que descobri o mp3 e praticamente não comprei mais discos ou CDs. Contam-se nos dedos de uma mão os que eu comprei nos últimos dez anos.

Embora nada tenha de especial, a foto é uma das primeiras que tirei com câmera digital. Não lembro exatamente a data, mas dá pra imaginar algo entre 1999 e 2001. Nem a tag  do arquivo serve como referência porque esta já registra a data de uma das cópias. Mesmo assim, gosto bastante da foto. Representa algo que realmente era parte do meu eclético repertório. E isso que não couberam ali todos os demais discos que eu tinha/tenho. Alí estão apenas alguns dos mais "comerciais e consagrados" que eu costumava ouvir quando estava em casa, sozinho. Os mais undergrounds ficaram de fora, não lembro o porquê.

Enfim, são todos discos de um tempo em que ainda era possível perceber a história visual de um álbum. E isso era parte da obra, como já mencionei aqui. Bons tempos, mas cuja saudade está apenas nas lembranças e nessa opção que não mais se valoriza hoje, de "ver" um álbum como obra. Na prática, a tecnologia deu uma mão incrível, deixando as coisas melhores. Mas ainda sonho em ver essa mesma tecnologia arranjar uma maneira de suprir essa necessidade cultural que o disco proporcionava. Quem sabe um dia…

Pra quem não conhece, seguem os títulos, de cima para baixo, da esquerda para a direita (acho que o mais novo alí é de 1990, hehehe):

- O Melhor Internacional de Novelas (Coletânea);
- Mega Hits 3 (Coletânea);
- Hits Explosion Atlântida FM (Coletânea);
- The Beatles - Help;
- Guns N' Roses - Live ?!*@ Like a Suicide;
- Vale Tudo Internacional (Coletânea da Novela);
- Elis Regina - Samba Eu Canto Assim;
- Legião Urbana - Dois;
- Legião Urbana - Que País é Este;
- Legião Urbana - As Quatro Estações;
- Engenheiros do Havaii - Alívio Imediato Ao Vivo;
- Engenheiros do Havaii - Ouça o que Eu Digo, Não Ouça Ninguém;
- Engenheiros do Havaii - O Papa é Pop;
- Top Model (Coletânea da Novela);
- Madonna - Like a Virgin;
- Rainha da Sucata (Coletânea da Novela);
- Titãs - Cabeça Dinossauro;
- Léo Jaime - É uma Festa;
- Cazuza - Burguesia.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Foto-legenda: O Gigante do Oeste



O US Bank Tower é o maior prédio do lado Oeste dos Estados Unidos, com 73 andares e cerca de 310m de altura. É realmente imponente, ajudado pela localização, na parte alta do centro de Los Angeles. Por ficar na rua da biblioteca da cidade (quase em frente, pra ser mais exato), também é conhecido como Library Tower. E é uma obra gigantesca, especialmente quando se está a seus pés e se olha para cima. Dizem que era parte dos planos dos terroristas atacá-lo em 11 de Setembro de 2001.

Por estar num ponto alto da cidade, ele parece ser maior ainda. Num fim de semana de folga do trabalho, resolvi dar uma volta pelo centro à noite. Como era perto do hotel (podia vê-lo da minha janela, a duas quadras), não foi muito difícil. Na verdade, saí pra jantar e acabei resolvendo dar uma volta. Foi quando me deparei com a cena acima, ao passar pela biblioteca. Não pensei duas vezes em registrá-la.

Estava anoitecendo, e o efeito das luzes deixou o visual ainda mais bonito. Era impossível fazer o prédio inteiro caber na foto, mas isso só deixa ainda mais evidente o tamanho dessa bela obra da engenharia moderna, especialmente por estar localizada em uma região do planeta que é suscetível a terremotos.



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Foto-legenda: A Dama de Verde


Num dia frio, era razoável de se esperar um céu cinzento. Mas tive sorte. Saí numa manhã fria para passear em Manhattan e resolvi arriscar uma visita à "jovem" senhora de verde, de origem francesa. E não é que ela é fotogênica? Não tem como não achar o visual bonito. Tirei essa foto quando o ferry se aproximava para atracar. 

Era 26 de Outubro de 2008. Estava bem no meio da crise econômica, que iniciara poucos meses antes. Barack Obama seria eleito, dias depois, o primeiro presidente negro da história dos EUA. Pude presenciar esses momentos de perto. De certa forma, vivi a História, ainda que como mero espectador. Por isso gosto muito das fotos que tenho dessa época.

O dia, como se vê, estava perfeito, apesar do frio. Consegui centralizar a ilha toda na foto, e o céu azul de fundo deixou-a ainda mais bonita. Fotógrafos profissionais certamente torceriam o nariz para a minha foto. Mas acho que Bartholdi aprovaria.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Dia em que Porto Alegre Virou Liverpool


07 de Novembro de 2010. Dia histórico e inesquecível!

Um Beatle em Porto Alegre! Um Beatle! Que dia poderia ser mais incrível que este em termos de shows internacionais? Pra quem é fã da maior banda de todos os tempos, poder ver Sir Paul McCartney de perto é o suprassumo das realizações. E eu consegui ver bem de perto!

Sou Beatlemaníaco confesso, mas não imaginava poder ver um show desses tão perto e tão de perto. Até que um dia, divulgaram que Paul faria uma turnê pela América do Sul. Como eu já esperava shows apenas em Buenos Aires e São Paulo, comecei a pensar na possibilidade de comprar o ingresso e viajar para assistir o show em uma das duas cidades. Afinal, se não fosse naquele momento, talvez nunca mais tivesse essa chance In my Life.

Eis que anunciam um show extra, que seria o primeiro deles, em Porto Alegre, mais precisamente no Beira-Rio, Templo Colorado. Não podia ser melhor! Na volta de Paul ao Brasil, depois de 1993, seu primeiro show da série seria logo aqui e no estádio do meu Inter. Que honra! Já imaginava a “guerra” para comprar ingresso, seja on-line ou pessoalmente. Sabia que acabariam em questão de horas, o que, de fato, aconteceu.

A parte boa era que os ingressos seriam vendidos primeiramente para os sócios do Inter, pela internet. As vendas começariam às 8h00 da manhã do dia 7 de outubro. A parte ruim é que nessa data eu estava em Los Angeles (timezone de 4 horas a menos em relação a Porto Alegre). Já estaria de volta no dia do show, mas teria de me virar pra comprar o ingresso estando nos EUA. Mas isso não me fez desanimar. Acordei à 3h30m da manhã, como um Blackbird que canta na calada da noite, e fiquei dando "F5" no site dos ingressos para ter certeza de que, ao abrir, seria um dos primeiros a comprar. E fui. O site abriu as vendas às 3h56h da manhã (7h56m no Brasil), um pouco mantes do previsto, e eu, por já estar ali há tempos, fui premiado e consegui acessar e comprar meu ingresso sem maiores problemas. E, como não iria ter de gastar com viagem para ver o show, comprei o mais próximo do palco (e mais caro, consequentemente). Tinha de ser esse. Não estava disposto a ver um show histórico de longe.

Comprei o ingresso e voltei a dormir, pois tinha de trabalhar de manhã. Ao acordar, verifiquei que a minha compra estava confirmada. Tranquilidade. Ao navegar pelas redes sociais, vi que muitas pessoas estavam tendo problemas em comprar, seja pelo site ficar fora do ar, seja pela demora na confirmação. Daí eu vi que fiz bem em acordar de madrugada.

No dia do show, também organizei uma logística pra facilitar minha vida. Cheguei no Beira-Rio à 8h00 da manhã (o show era à 9h00 da noite). Já tinha uns 10 carros aguardando para abrir o estacionamento da Av. Padre Cacique, que fica ao lado do Ginásio Gigantinho. Entrei e cruzei todo o pátio, até chegar bem em frente às cancelas do outro lado, de frente para a Av. Beira-Rio. Só tinha eu ali naquele setor, mas eu sabia que seria fundamental ter o carro ali para a hora de sair do show, pois o estacionamento iria lotar.

Fiquei na fila o dia todo, no sol escaldante do verão que estava por iniciar. O pessoal improvisou papelões como teto, apoiando-os nos cercados da fila. Ficou parecendo uma vila de fãs. Fãs apaixonados, diga-se. Todos se ajudavam, guardando lugar para o outro ir ao banheiro ou comer alguma coisa. Era como se todos vivessem no Yellow Submarine. Vieram até entrevistar a gente!
 

Vila de papelões na fila de espera

 

Foto tirada pelos repórteres do site Terra (eu em primeiro plano)
 
Os portões abriram-se às 18h30m e eu consegui ficar bem perto do palco, como se pode ver. Valeu cada esforço! O show durou 3 horas e não é possível explicar o que se viu ali. Som perfeito, imagem perfeita, um Paul interativo, com direito a um "mas bah, tchê" e um "ah, eu sou gaúcho". Todas as músicas que eu queria ouvir estavam ali. Não faltou nada. O melhor show de todos os que eu tinha visto até então.








  
Consegui até gravar um vídeo, obviamente tremido, devido à empolgação, mas dá pra ter uma boa idéia do que foi o show:




Na volta, bingo! Meu carro era um dos primeiros, logo à frente dos portões de saída. Nem fila eu peguei. Entrei nele e saí direto para a cancela. Quando estava chegando em casa, ouvia no rádio os repórteres falando que o público recém começava a deixar o estacionamento. Rá, Band on the Run, baby!

Foi o tipo de coisa onde tudo deu certo. Desde a compra do ingresso até a saída do show. Não é sempre que acontece. Mas planejar com antecedência ajudou bastante. Deve ser porque eu tinha de estar lá. E quando tem de ser, o universo conspira, dizem. Acho que foi o que aconteceu naquela noite. No dia seguinte, eu só pensava que Yesterday havia sido A Day in the Life.




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Foto-legenda: O Colorido do Outono Americano


Nem de longe eu me considero um fotógrafo, sequer um amador nessa bela arte. Mas gosto de tirar fotos, e algumas até ficam boas, pelo menos na minha visão. Não sei usar todos os recursos da câmera, normalmente é só apontar e clicar. Ainda quero fazer um curso de fotografia, quando me sobrar tempo. Digo isso previamente para avisar algum fotógrafo de verdade que por ventura leia este tópico e se decepcione com a óbvia falta de técnica. Mas garanto que as fotos foram melhorando um pouco ao longo dos anos.

Uma coisa eu aprendi: foto é momento. E registrar esse momento é mais importante do que qualquer conhecimento científico sobre fotografia. A lembrança que está ali registrada é o que vale. É claro que uma foto bem batida representa melhor o momento. Mas acho que, desde que não saia completamente tremida ou borrada, a foto, mesmo amadora, é capaz de transmitir a mensagem. Por esse motivo, gostaria de dividir om os leitores, a partir de hoje, alguns momentos pessoais traduzidos em fotos.

Para começar, uma foto que eu acho muito legal pelo colorido natural que apresenta. Tirei ela em White Plains, NY, em uma viagem de trabalho aos EUA. O curioso é que a paisagem surgiu por acaso. Eu havia saído para caminhar num dia frio de novembro. Perto do hotel havia uma estação de trem. E essas árvores com o colorido do outono estavam na avenida que passava do outro lado dos trilhos. Passei batido por ela na ida para a caminhada e não percebi. Na volta, foi impossível não ver. Só iria perceber o quanto a foto ficaria bonita uns dias depois, quando o inverno se aproximava e o frio e a neve derrubaram todas as folhas, transformando o colorido em cinza