O Crescer e o CRESCER

Quer um aumento? Mude de emprego. Essa é uma expressão que tenho visto ser utilizada de forma frequente por alguns consultores de gestão de pessoas.

Internacional

Minha geração é a mais Colorada de todas. E sempre será!

É Hora de Abandonar o "Complexo de Vira-Lata" e Arregaçar as Mangas

Certos acontecimentos são cíclicos. Não importa a época, de tempos em tempos eles se repetem. Mudam um pouquinho aqui ou ali, mas preservam a mesma essência...

A Legião Urbana Vence Tudo. Até o Tempo.

A eternidade é o prêmio concedido àqueles que realizam feitos notáveis, únicos ou não, mas que são capazes de perdurar a ponto de serem lembrados por diversas gerações subsequentes...

"Cer" ou "Não Cer"

- Como esse pessoal da TI gosta de falar em certificações - disse um amigo que é consultor de RH. Tem lógica..

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Blog de Cara Nova!

Alguns devem ter notado a ausência de posts aqui nas últimas semanas. Por algum motivo, a ferramenta de gerenciamento do blog danificou o layout e não consegui mais recuperar o backup que eu tinha.

Aproveitei os intervalos à noite e, em vez de aplicar o mesmo modelo anterior, resolvi investir em um totalmente novo. Demorou um pouco, mas acho que valeu a pena.

O resultado pode ser visto a partir de hoje. Espero que tenham gostado!


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Caminhos Diferentes


Nunca fui um expert em economia e nem em política, embora não deixe de acompanhar ambos os assuntos com certa frequência. Uma questão a qual sempre tive curiosidade de saber a resposta diz respeito a por que pessoas que, teoricamente, vieram da mesma realidade, acabam tomando caminhos tão diferentes na vida. O capitalismo diz que cada pessoa deve se preparar para o mundo que a espera. Ela é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso. O socialismo coloca a culpa na concentração de renda. Francamente, nunca acreditei que fosse só isso ou aquilo. Acho que tem muito mais coisa envolvida, seja o ambiente em que a pessoa cresceu, sejam as condições e estruturas familiares, a sua vontade e dedicação, as oportunidades, a sorte, etc. Enfim, a resposta não tem apenas uma origem. No decorrer de uma vida ou carreira, muita coisa acontece e te direciona ou te faz escolher este ou aquele caminho.

Minha família tem origens simples. Até chegar à faculdade, eu só havia estudado em escolas públicas, em bairros que eram, na sua maioria, igualmente simples. Isso significa escolas com recursos limitados. Aqui abro parênteses: muita gente reclama das escolas públicas de hoje, mas, da visão de quem é casado com uma professora, posso afirmar que, ao menos em termos de recursos e estrutura, as escolas públicas em que eu estudei estão melhores hoje do que na minha época. Não sei, obviamente, se é uma realidade geral. Mas é fato. Há mais verbas e projetos vindos do governo e melhores condições para aprendizado. Hoje você tem aula de música, passeios regulares, laboratórios com computadores, salas de audiovisual decentes, escolas abertas aos sábados com atividades extracurriculares, etc. Isso não acontecia no meu tempo. Talvez a culpa pela dita “crise na educação” seja oriunda de outros fatores, como a qualidade de ensino, preparo dos professores, políticas de administração das escolas, etc. Lembrem-se de que a LDB mudou em 1997 e nivelou por baixo as notas de corte para aprovação. Parece que hoje se faz de tudo para um aluno não repetir o ano, mesmo que não tenha condições de seguir uma série adiante. Acho que foi aí que as coisas começaram a piorar em termos de ensino. Culpar o governo pode ser sempre o mais cômodo (já que, na maioria das vezes, a culpa é dele mesmo), mas há de se ter uma visão mais holística do problema. Não fossem esses fatores, não teria problema nenhum em colocar meu filho em uma escola pública quando ele tiver idade. De qualquer modo, em recursos e estrutura, houve uma clara evolução, ao menos nas escolas em que eu estudei e que acredito que sejam bem administradas. Ainda está longe do ideal e daquilo que se encontra na maioria das escolas particulares, mas pode ser um começo. Falta melhorar o ensino, prioritariamente. Enfim, fechemos os parênteses.

Como eu dizia, passei por três escolas públicas entre o primeiro e segundo graus (hoje ensinos fundamental e médio), sendo uma municipal e duas estaduais. O exemplo que eu queria ilustrar vem da segunda escola, que é estadual, onde eu estudei da quinta à oitava série.

Num fim de semana desses, estávamos em casa pensando no que fazer para o almoço. Ninguém estava a fim de ficar horas na frente do fogão ou da churrasqueira, até porque tínhamos um compromisso no meio da tarde. Pela praticidade, decidi ir até um desses estabelecimentos que vendem churrasco pronto. Comprei o que tinha de comprar e, ao sair, o rapaz que cuidava da máquina de frango assado me chamou: - E aí, lembra de mim? Estudei contigo na sexta série! De fato, lembrava dele, embora não do seu nome. Fiquei com vergonha de perguntar, mas nem sei se ele lembrava do meu. Não tinha muito contato com ele naquela época. Éramos de “tribos” diferentes. Ele era da “turma do fundão” e eu era um "CDF" que sentava na primeira fila. Numa rápida conversa de uns dois minutos ele perguntou se eu estava estudando, como estava a vida, essas coisas. O cara foi super gente boa, diga-se. – Esse aqui vivia estudando, disse ele aos seus amigos, referindo-se a mim. Modéstia à parte, sempre me dediquei aos estudos e os levei a sério, mesmo que me chamassem de “CDF”, “quatro olhos”, e coisas do tipo (ainda não se usava a expressão “Nerd”).  Bem, me despedi (até porque não queria atrapalhar o trabalho dele), e fui embora. Cheguei a ver ele outras vezes ali, mas depois não vi mais. Talvez tenha trocado de emprego, sei lá.

O curioso é que, depois de um tempo, fiquei me perguntado sobre como aquele cara teria parado ali, assando frangos. Nada contra o trabalho dele, pelo contrário, eu valorizo e respeito todo mundo que trabalha, independente da função. Mas é claro que ele tomou um caminho diferente do meu. Não sou nada pretensioso, sou uma pessoa bem simples. Sempre mantive minhas raízes e creio que é isso que me deixa com os “pés no chão” em relação ao mundo. Não dá pra reclamar do que se tem, especialmente quando você já teve bem menos. Não que eu possua grandes bens materiais, mas acho que vivo bem com o que conquistei. Tive a chance de me formar, fazer pós-graduação, falar outros idiomas, ter vivências em projetos internacionais, ter minha casa, meu carro, estruturar uma família, ter filho, plantar árvores. Enfim, ainda falta escrever um livro e comprar meu Opalão. Um dia chego lá... Como eu disse, não dá pra reclamar.

Mas eu fiquei pensando que aquele cara provavelmente não teve isso. Mas como, se, em determinado lugar no tempo, nós estávamos no mesmo lugar e, teoricamente, com as mesmas oportunidades pela frente? O que nós dois fizemos de tão diferente um do outro? Confesso que não sei a resposta correta, mesmo porque não conversei tanto assim com ele para saber. Também não conhecia a realidade dele naquele tempo em termos de estrutura familiar, condições financeiras, etc, mas imagino que fossem próximas das minhas. Não tenho a menor condição para dar uma de antropólogo, mas talvez algumas evidências possam trazer pistas. Cursei a sexta série em 1991, aos 12 anos. Nessa época, ele já era repetente por duas vezes e tinha 14 anos. Era da “turma do fundão”, como eu mencionei. Ou seja, estudar não parecia ser o foco principal daquela  galera. Creio que ele não deve ter feito faculdade. Do contrário, estaria provavelmente trabalhando com outra atividade. Ele não era dos caras mais populares da turma, mas andava com eles. Tinha a malandragem que eu não tinha. Eu só tinha as minhas notas boas. Nunca sequer fiquei em recuperação na minha vida (nem na faculdade).  Para ele e para boa parte dos “populares”, era normal ter de recuperar conteúdos. 

Eu não sabia se estava certo, mas se eu tirasse uma nota baixa ou ficasse em recuperação, isso seria uma derrota incrível pra mim, me envergonharia profundamente e a meus pais. Eu, pelo menos, enxergava as coisas assim. Por diversas ocasiões, eu via pessoas que sempre ficavam em recuperação e achavam aquilo normal, agiam com naturalidade. Eu não. Deixava de ser o mais descolado ou o mais “pegador” da turma porque queria realmente estudar. E segui sendo assim nos anos seguintes e na faculdade. Não acho que tenha deixado de aproveitar a escola por conta disso. Fiz muitos amigos, tive muitas histórias pra contar. Mas na hora de estudar, eu levava a sério. Talvez essa tenha sido a diferença entre a gente. Se eu fosse relapso, certamente não teria conseguido cursar a faculdade e trabalhar com tecnologia. Creio que quando você não se dedica aos estudos, acaba não dando a devida importância a isso e vai naturalmente relaxando, deixando em segundo plano. Quando percebe, perdeu anos da sua vida sem conseguir sair do lugar. Recuperar esse tempo nem sempre é fácil e você acaba tendo poucas opções profissionais para o seu futuro.

Não é minha intenção julgar os outros (e quem sou eu para fazer isso?). Muitas pessoas preferem viver com mais simplicidade ou porque se cansaram de suas vidas corridas demais. Lembram-se do filme “Beleza Americana”, onde o personagem do Kevin Spacey largou anos de carreira numa empresa para virar atendente de lanchonete, porque queria algo com o mínimo de responsabilidade possível? E ainda comprou um Firebird... É um extremo, mas serve como ilustração. Como eu disse no início deste post, não há apenas uma resposta para essa diferença de caminhos trilhados. Mas acho que, no caso do meu ex-colega, que estava no mesmo tempo e local que eu em determinado momento da v ida, talvez as escolhas dele em relação à dedicação aos estudos tenham sido determinantes para termos seguido caminhos tão distintos. Não sei se foi isso exatamente que aconteceu. Eu apenas imagino, dadas as poucas evidências que tenho. Mas pela conversa em frente à "televisão de cachorro", acho que esse pode ter sido, ao menos, um dos fatores.

E isso é algo comum. Assim como vemos pessoas que não conseguiram construir uma carreira como a que construímos, também temos exemplos de pessoas que foram mais longe do que nós. Sempre vai haver alguém que teve mais sucesso que você. Particularmente, sempre prefiro reencontrar pessoas que estão tão bem ou melhores do que eu. Gosto de ver o sucesso dos outros. Mas nem sempre é o que acontece. Justamente por isso é que não podemos ter ilusões. É importante que se valorize aquilo que se conquistou. E, para conquistar, é preciso esforço, trabalho e dedicação. E uma das bases de tudo é a seriedade com que você encara as coisas, começando pelos estudos. O conhecimento adquirido valerá a pena mais tarde e tende a lhe abrir mais portas e lhe dar mais opções, como trabalhar em algo que você gosta e não apenas por necessidade. Se você restringir seu conhecimento, limitar-se ao lugar comum, essas opções diminuem e os efeitos serão sentidos logo ali adiante.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Melhor Metodologia é o Trabalho Bem Feito

Desde que Frederick Taylor (1856-1915) escreveu o livro “Princípios da Administração Científica” (1911), o mundo corporativo vem tentando, ano após ano, buscar a excelência nos seus processos gerenciais e produtivos. Taylor foi o primeiro a colocar no papel e chamar de ciência aquilo que observava no dia-a-dia das empresas daquela época. Muito do que se tem hoje na administração em termos de conteúdo advém das ideias tayloristas. Obviamente que o mundo mudou muito de lá para cá e a ciência da administração mudou igualmente. Impossível pensar hoje em uma empresa que siga a cartilha de Taylor nos seus processos.

Se bem que, em alguns lugares, ainda se observam funcionários sendo tratados como bois, como ele mesmo mencionava...

O fato é que ele foi o pioneiro em estudar e documentar o tema e buscar a melhoria da produtividade com parâmetros claros (ao menos, para a sua época).  Pouco tempo depois, Fayol (1841-1925), publicou “Administração Industrial e Geral” (1916), mais focado na organização estrutural da empresa. Sua obra ficou conhecida como “Teoria Clássica da Administração” e, junto com a obra de Taylor, formaram as bases da administração moderna, matéria que se estuda já nos primeiros semestres da faculdade. 

Depois disso, o mundo nunca mais foi o mesmo. A busca por processos mais eficientes passou a gerar diversas novas teorias e descentralizar a administração em diferentes áreas de foco. Não bastava apenas aperfeiçoar os conceitos e as estruturas das empresas, era preciso atingir os processos produtivos, pois era deles que se extraíam as receitas. Começaram a surgir, assim, as metodologias e os processos de trabalho.

Particularmente, sou um entusiasta, não das metodologias e processos em si, mas dos resultados e dos cases de sucesso que apresentam. Sempre fui muito curioso em conhecer a forma como as empresas conseguiram melhorar seu negócio. Possivelmente, este é um dos motivos pelos quais fiz a faculdade de Administração. Gosto muito de estudar a respeito.

A indústria passa, desde os tempos de Taylor e Fayol, por diversas fases, onde determinados processos ou metodologias estão em voga. O curioso é ver como cada um vai tentando melhorar o anterior, sempre na intenção de ser o mais apropriado para as necessidades do mercado atual. Alguns deles foram bastante marcantes, como o Sistema Toyota de Produção, usado largamente até hoje nas linhas de montagem, por apresentar um conceito de produção enxuta, sem estoques, e ferramentas como o Kanban, por exemplo. Também tivemos a fase da Qualidade Total, com sua metodologia dos 5S’s. Muitas empresas mantêm grupos de QT até hoje como parte de sua filosofia de trabalho. 

Mas não foi só a linha de produção que viu as coisas mudarem. Além do chão de fábrica, a recente indústria da TI também já passou por algumas fases distintas em termos de “como” fazer as coisas. Especialmente falando de software, já se viram modelos como o desenvolvimento em cascata, o de processos interativos, padrões como CMM e CMMi, métodos formais, metodologias ágeis, etc. Às vezes é até difícil saber o que é processo e o que é metodologia ou se há diferença entre eles, tal a forma como as coisas se fundem ou se complementam, já que alguns até ocorrem ao mesmo tempo. Por isso, eu prefiro utilizar o termo “ferramentas gerenciais”, mesmo que pareca muito genérico.

Mas o foco deste post não é exatamente discorrer a respeito de qual método, processo ou sistema produtivo utilizar e quais são as características de cada um. Desculpe se você leu até aqui pensando nisso. Sinto desapontá-lo. Toda essa explicação e contexto histórico estão aqui mais para demonstrar que a busca por um produto ou serviço vem de muito tempo. Estamos realmente evoluindo e tendo produtos e serviços melhores do que antes. Disso ninguém tem dúvidas, ainda que exista a obsolescência programada na maioria das indústrias. 

Diferente de muitos, eu não defendo ferrenhamente o uso desta ou daquela metodologia ou deste ou daquele processo. Todas essas ferramentas gerenciais podem ser muito boas, mas também têm lá suas falhas. Saber tirar o que cada uma tem de melhor é mais importante do que insistir burramente em conceitos que não se aplicam em determinadas situações práticas. É preciso aprender a lidar com diferentes ferramentas dessas durante a carreira. É bem comum nas empresas de TI a troca de uma metodologia por outra, ou de uma abordagem por outra. Nessas horas, a flexibilidade do profissional tem um papel importante. Não adianta se recusar a utilizar uma nova metodologia só porque ela não lhe parece a mais adequada academicamente falando. Na vida real, por vezes temos de abrir mão de algumas teimosias teóricas em prol da satisfação do cliente ou da resolução de algum problema mais sério. Aquilo que você aprendeu nos bancos da faculdade nem sempre cobre todas as situações possíveis e você tem de aprender a lidar com isso. Já vi gente perdendo o emprego por não ter essa flexibilidade. 

Atenção: isso não significa abrir mão daquilo em que você acredita. Não estamos falando de valores pessoais, apenas de habilidade para encontrar a melhor solução.

Ficar preso a um processo ou metodologia específica e transformar isso na única verdade existente não é a melhor solução. Muitas lacunas podem ser preenchidas consultando processos considerados antigos ou de vanguarda em relação aos atuais que você utiliza. A metodologia do momento pode ser a melhor para muitas situações, mas pode não funcionar em outras. Por isso, não adianta tentar enfiá-la goela abaixo se os processos do outro lado (leia-se do cliente) não suportarem, por exemplo. No fim das contas, o que vai aparecer para o cliente não é a metodologia ou o processo que você usa, mas aquilo que você entrega. 

Tenho visto determinadas empresas de TI serem contratadas como fornecedoras de serviço muito mais pela qualidade do trabalho que realizam e pelo seu histórico do que pelo tipo de metodologia ou processo que empregam. Alguns contratantes preferem empresas que são conhecidas por terem os colaboradores mais felizes do que por terem uma determinada certificação. O modelo linear que considerava apenas a questão técnica como base para o crescimento não existe mais. Hoje em dia uma empresa precisa ser reconhecida na sua integralidade e não apenas conhecida pelos certificados pendurados nas paredes. 

Ao mesmo tempo, noto uma direção diferente sendo tomada: parece que esse mesmo mercado de TI, em determinados momentos, demonstra dar mais ênfase em divulgar as metodologias que usa do que em mostrar resultados práticos produzidos por elas. E é aí que reside a minha preocupação. 

É claro que o uso de metodologias é importante. Eu não disse que não são. Ao contrário, falei que sou entusiasta delas. São elas que movem e organizam o trabalho. Há empresas de TI que focam em trabalhar apenas com projetos que usem determinada metodologia de desenvolvimento. O caso é que de nada adianta você conviver conceitualmente com a mais avançada tecnologia em gestão de processos se você não surpreender o cliente e entregar um produto ou serviço que o faça permanecer na sua carteira no longo prazo. Metodologias, processos e abordagens estão sempre mudando e você deve adaptar-se a cada uma delas no decorrer da sua carreira. E é exatamente por essa dinamicidade toda que o foco precisa estar primeiramente na qualidade, seja lá qual for o tipo de ferramenta gerencial que você estiver utilizando.


O recado aqui é bem simples: tenha em mente que a ferramenta gerencial com a qual você trabalha no momento não é perfeita e que você pode sim utilizar exemplos de outros processos ou metodologias para encontrar as soluções das quais precisa. Com flexibilidade, encontra-se um jeito para quase tudo. Já para o trabalho mal feito, nem sempre é possível ter uma segunda chance de impressionar o cliente.
  

O trabalho bem feito ainda é a melhor metodologia que existe. Eu acredito nisso. E você?